Se foi a pena de Dom João VI que autorizou a impressão dos primeiros livros no Brasil, entregando-nos importantes edições em sua maioria perdidas, foi a teimosia dos livreiros nacionais que nos trouxe, muito antes, os primeiros volumes.
Chegavam-nos os primeiros livros pelas mãos dos contrabandistas, que viam o excesso de homens e ausência de livros deste lado do Atlântico como oportunidade. Pela iniciativa dos livreiros, que sonhavam com os cálculos favoráveis da prensa própria. Pela visão do fidalgo escudeiro, que sonhava com um florescimento cultural tão logo desautorizado pelos censores lisboetas.
Diz-se que, na empresa colonial, o desconhecimento das letras por parte dos nossos índios tornava desnecessário o prelo. Contra tal cálculo, agiam irreprimíveis editores.
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